Emergências médicas no estrangeiro: quando o seguro de viagem salva o dia (e a carteira)

Por Bruna Bozano

Imagine estar a desfrutar das férias de sonho, a milhares de quilómetros de casa, e de repente sentir uma dor forte no abdómen. Ou escorregar durante uma caminhada e precisar de ir ao hospital. Ou até, numa situação mais grave, ter um problema cardíaco em pleno voo.

Estas situações são imprevisíveis — e infelizmente, mais comuns do que se pensa. É nestes momentos críticos que o seguro viagem assume um papel vital, não só no apoio médico imediato, mas também na tranquilidade financeira e logística.

Custo da saúde fora de Portugal pode ser assustador

Dependendo do país, uma simples consulta médica pode custar mais de 100 euros. Uma cirurgia de emergência ou uma hospitalização nos EUA ou no Japão, por exemplo, pode ultrapassar facilmente os 10 mil euros.

Sem um seguro, o viajante terá de arcar com os custos na totalidade, muitas vezes em moeda estrangeira, e nem sempre é possível utilizar cartões de crédito para pagar serviços médicos no momento.

O seguro de viagem, por outro lado, cobre desde pequenas ocorrências até tratamentos complexos, garantindo que o passageiro tenha acesso ao melhor atendimento disponível, sem comprometer o orçamento.

Acesso rápido a redes médicas confiáveis

Uma das grandes vantagens é que a maioria dos seguros de viagem trabalha com redes médicas credenciadas, o que significa que o segurado não precisa procurar sozinho por clínicas ou hospitais. Basta contactar a central de atendimento da seguradora, que indica os estabelecimentos mais próximos e confiáveis.

Alguns planos oferecem ainda atendimento domiciliário, caso o paciente não consiga deslocar-se, e telemedicina, permitindo consultas à distância — uma solução prática em casos não urgentes.

Tradução e intermediação em língua portuguesa

Estar doente ou acidentado é difícil por si só. Estar nessas condições num país onde não se fala a língua local pode transformar tudo num pesadelo.

Felizmente, as seguradoras oferecem intermediação com os profissionais de saúde, em português, para garantir que o diagnóstico e o tratamento sejam bem compreendidos — uma ajuda essencial para decisões médicas bem informadas.

Evacuação médica e regresso antecipado: o que pouca gente lembra

Em casos extremos, o seguro também cobre evacuação médica, ou seja, transporte aéreo especializado para outro país (ou de volta a Portugal) caso o tratamento local não seja adequado. Há ainda cobertura para repatriamento de emergência, incluindo de familiares acompanhantes, sempre com assistência 24 horas.

Mais do que um papel — é protecção real

O seguro de viagem é muitas vezes visto como um item secundário na mala, mas a verdade é que ele pode ser o factor decisivo entre uma crise controlada e um verdadeiro desastre. Ter uma apólice activa é uma forma de respeitar a própria saúde e garantir que, mesmo longe de casa, se está bem protegido.Porque imprevistos acontecem. E quando acontecem, é melhor ter um bom plano — do que depender da sorte.

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